sexta-feira, 12 de junho de 2015

Crônicas do Frio (Dia 12) - O Equilibrista

(P.S: Mudei o gênero por conta da inspiração [rs])

"A" Equilibrista


Adolescente, mãe. Inconsequente, mãe novamente. 
Se une inocente por ser mãe. Maturidade vinda previamente. 
Percebe a vida, mãe. Independente, olhos à frente. 
Trabalha inda criança e mãe. Com duas crianças, segue resistente. 
Separa, prossegue mãe. Responsabilidade surge frequentemente. 
Apaixona e mais uma vez mãe. Adulta, acredita no amor firmemente. 
Dois meninos, uma menina: mãe. Emprego, lar e leito, mulher persistente. 
Vítima de canalha por ser mãe. Foge, revida, mulher combatente. 
Viaja e recomeça, mãe. Filhos a tiracolo, mãe é permanente. 
Labora e protege, mãe. Cuidar dos filhos, da própria mãe e permanecer atraente. 
Compra casa, paga as contas, mãe. Às crias: educa, se sacrifica, futuro diferente. 
Precisa viver, mãe. Casa novamente, muito mais exigente. 
Mais um rebento, mãe. Desdobra, multiplica, mulher definitivamente. 
Não pode do esposo ser mãe. Outro reinicio mulher imponente. 
A vida leva dela o primogênito e a mãe. Arrancado um pedaço, mulher impotente. 
Reergue, arrasada, mãe. Filhos, responsabilidades, mãe ininterruptamente. 
Luta, batalha, mãe. Deusa equilibrista, mulher simplesmente.


#PHpoemaday

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